domingo, 28 de agosto de 2016

Uma dramática recorrente: Família!

Tenho um pensamento muito pessoal sobre as questões familiares na escola, sobre a relação família e escola... Penso que cada grupo social deve ter claro qual sua função e papel a desempenhar... Sei que a realidade não é essa... Mas o objetivo deste post não é discutir estes pontos tão conflitantes, mas sim compartilhar com vocês algumas literaturas sobre esta dramática que eu considero muito interessantes e indico para serem usadas em aula...







https://sites.google.com/site/geempiandosempre/uma-dramatica-recorrente-familia



O Coelhinho que não queria estudar...

Gosto muito de trabalhar com esta história, pois de uma maneira bem simples e com uma linguagem bem acessível, mostra para nossos alunos, principalmente de 1º e 2º ano, como é importante LER e ESCREVER...
Há algum tempo postei sobre esta história, mas o personagem era um Ursinho Marrom...
Ursinho ou Coelhinho, tanto faz, o importante mesmo é que TODOS APRENDAM!!!

No link abaixo tem a história e algumas atividades encontradas pela internet... Aproveitem!!!



https://sites.google.com/site/geempiandosempre/o-coelhinho-que-nao-queria-estudar



segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O retorno!!!!

Boa noite!!
Estou retornando com o Blog pessoal...
Muitas "pensamentações" por aí...
"A construção de novos saberes depende do contínuo aprendizado mútuo". (Mônica Christi).

terça-feira, 5 de março de 2013

O Ursinho Marrom.....

E 2013 começou com tudoooo....
Recebi este texto de uma colega geempiana, mas não lembro quem, pois mantenho contato com muitas geempianas pelo brasil afora.... Desculpa colega!!!
Mas é uma história muito legal para iniciar o ano letivo, enquanto estamos fazendo as aulas entrevistas, organizando o Glossário da Turma, e tantas outras coisas.....
O Ursinho Marrom destaca de uma maneira bem divertida uma das muitas importâncias da leitura e da escrita..... Façam bom proveito colegas.....

https://sites.google.com/site/geempiandosempre/home/o-ursinho-marrom


Esta foto eu achei na internet, é do blog  Turmas A20 / 2011 http://turmasavinte2011.blogspot.com.br/2011/10/letra-u.html.... Uma ótima ideia para contar a história....



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Atividades Diversificadas por Níveis....

Pessoal, sei que neste momento estamos bem preocupadas, pois temos alguns alunos que estão mais "trancados", ou sejam, não se movimentam na escadinha da Alfabetização.... Pensando nisso, dei uma procurada no material que tenho e encontrei um "polígrafo", lá de 2004, no primeiro curso que fiz do GEEMPA -  Ana 3 (Ano Nacional de Alfabetização em 3 meses) - que aborda a História do "Sanduíche da Maricota" e enfatiza o trabalho com os grupos de acordo com nível psicogenético, momento que deve ser realizado pelo menos uma vez por semana.... Lendo o material achei interessante estas colocações, irei transcrevê-las aqui....

Para os PS2:
Os PS2 veem as escritas como um todo sem vinculação com a fala. Esta forma de ver a escrita tem a ver com a leitura dos alfabetizados. Vale a pena levá-los a memorizar palavras globalmente.
Entregar o glossário, para estudo e leitura das palavras, nos dois tipos de letras. Cada um deve fazer a "pseudo leitura" de todas as palavras para os colegas do grupo.
Sugestões de Jogos:
- Mico
- Lince
- Memória (desenho X script / desenho X cursiva)
Estes jogos buscam a associação de figuras a palavras com o apoio do glossário.
- Batalha (de acordo com o número de letras da palavra)
Depois do jogo ordenar as palavras pelo número de letras.
Fichas didáticas que abordem esta questão, em aula e como lição de casa.

Para os Silábicos:
Eles estão num momento em que a escrita lhes é muito propícia, porque eles descobriram um forma de vincular pronúncia com sinais gráficos, mas não lhes favorece em atividades de leitura. Por isso, propomos aos silábicos que escrevam nome dos desenhos, do jeito que eles pensam que é, atividades sobre o número de vezes que abrimos a boca pra falar o nome dos desenhos, ou então desenhar animais conforme o número de silabas.

Para os Alfabéticos:
Muitas atividades em torno do Glossário de Texto, as mais variadas possíveis - texto lacunado, para organizar na ordem da história, etc...

Para os Alfabetizados:
Também atividades com o Texto Glossário, texto em parágrafos para reordena-lo , analisar no texto as palavras que indicam o que era ingredientes do sanduíche, analisar os nomes dos animais,  etc...

ASSIM QUE EU CONCLUIR AS ATIVIDADES SOBRE ESTA HISTÓRIA, IREI POSTÁ-LAS NO SITE... AGUARDEM.... MAS ACREDITO QUE ESTAS "DICAS" JÁ DARÃO UMA BOA AJUDA... HEHEHHEHE...


sexta-feira, 2 de março de 2012

O Batalhão das Letras

Colegas geempianas, vou começar o meu trabalho com o 2° ano, com a História do Eterno Mário Quintana,
"O Batalhão das Letras"... Adoooooooro!!
Por enquanto....
Farei apenas a leitura da história e construíremos juntos o alfabeto da mesma....


Vou disponibilizar no site a história e uma atividade.. 
Aproveitem!!!!!







segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Novidades do Elefantinho no Poço..

Queridas colegas geempianas....
Repensando sempre minha prática, resolvi dar uma repaginada nas atividades do caderno de Atividades "Todos Juntos Somos Fortes", em torno da história do "Elefantinho no Poço"...
Sei que os desenhos usados são os que aparecem na história e tals, mas resolvi troca-los, usar algo mais atraente e bonito para as crianças...
Vou posta-los no meu site.. Sintam-se a vontade para usar, copiar e abusar... Hehehe!!
Um bom inicio de ano letivo a todos nós...
Beijossssss....





sábado, 14 de janeiro de 2012

2012....

2012 está aí....
Tive muitas guinadas em 2011, mas isso é passado, o que importa agora é o presente...
Novamente terei uma turma de 1º e uma de 2º ano, continuarei com a proposta geempiana, mesmo que não consiga assessoria direta do GEEMPA... Uma vez Pós Construtivista, sempre PÓS CONSTRUTIVISTA!!!!! 
Deixei muito a desejar em 2011, mas 2012 me aguarda, preciso muito de um Grupo de Estudos, pois sozinha não há aprendizagem....
Estou de férias, mas já pensando nos planejamentos... Elefantinho no Poço... Choco.... Um menino e uma menina... Dinomir... Dona Fofa... Muitas pensamentações a fazer...
Conto com todas as geempianas que visitam e comentam meu blog, com vocês não me sinto tão Dognauta assim... AVANTE GEEMPIANAS!!!! RUMO AO 100% SEMPREEE!!!!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"Sou quem sou, porque somos todos nós" - Ubuntu!!




A  jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela  contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando  terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele  chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. 

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas   as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
 
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. 

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
  
Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda  não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!" 

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
UBUNTU PARA VOCÊ!

A Lua que não dei....


Visitando os blog do Grupo Saberes, deparei-me com este texto, simplesmente maravilhoso... Obrigada gurias por compartilhar texto tão maravilhoso... Com a licença de vcs compartilho estas belas palavras também no meu blog...



Compreendo pais – e me encanto com eles – que desejariam dar o mundo de presente aos filhos. E, no entanto, abomino os que, a cada fim de semana, dão tudo o que filhos lhes pedem nos shoppings onde exercitam arremedos de paternidade. E não há paradoxo nisso. Dar o mundo é sentir-se um pouco como Deus, que é essa a condição de um pai. Dar futilidades como barganha de amor é, penso eu, renunciar ao sagrado.

Volto a narrar o que me aconteceu ao ser pai pela primeira vez. Lá se vão, pois, 45 anos. Deslumbrado de paixão, eu olhava a menina no berço, via-a sugando os seios da mãe, esperneando na banheira, dormindo como anjo de carne. E, então, eu me prometia, prometendo-lhe: ‘Dar-lhe-ei o mundo, meu amor.’ E não lho dei. E foi o que me salvou do egoísmo, da tola pretensão e da estupidez de confundir valores materiais com morais e espirituais.

Não dei o mundo à minha filha, mas ela quis a Lua. E não me esqueço de como ela pediu a Lua, há anos já tão distantes. Eu a carregava nos braços, pequenina e apenas balbuciante, andando na calçada de nosso quarteirão, em tempos mais amenos, quando as pessoas conversavam às portas das casas. Com ela junto ao peito, sentia-me o mais feliz homem do mundo, andando, cantarolando cantigas de ninar em plena calçada. Pois é a plenitude da felicidade um homem jovem poder carregar um filho como se acariciando as próprias entranhas. Minha filha era eu e eu era ela. Um pai é, sim, um pequeno Deus, o criador. E seu filho, a criatura bem amada.

E foi, então, que conheci a impotência e os limites humanos. Pois a filhinha – a quem eu prometera o mundo – ergueu os bracinhos para o alto e começou a quase gritar, assanhada, deslumbrada: ‘Dá, dá, dá…’ Ela descobrira a Lua e a queria para si, como ursinho de pelúcia, uma luminosa bola de brincar. Diante da magia do céu enfeitado de estrelas e de luar, minha filha me pediu a Lua e eu não lha pude dar.

A certeza de meus limites permitiu, porém, criar um pacto entre pai e filhos: se eles quisessem o impossível, fossem em busca dele. Eu lhes dera a vida, asas de voar, diretrizes, crença no amor e, portanto, estímulo aos grandes sonhos. E o sonho da primogênita começou a acontecer, num simbolismo que, ainda hoje, me amolece o coração.. Pois, ainda adolescente, lá se foi ela embora, querendo estudar no Exterior. Vi-a embarcar, a alma sangrando-me de saudade, a voz profética de Kalil Gibran em sussurros de consolo:

‘Vossos filhos não são vossos filhos, mas são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles vêm através de vós, mas não de nós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. (…) Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas’
Foi o que vivi, quando o avião decolou, minha criança a bordo. No céu, havia uma Lua enorme, imensa.  A certeza da separação foi dilacerante. Minha filha fôra buscar a Lua que eu não lhe dera. E eu precisava conviver com a coerência do que transmitira aos filhos: ‘O lar não é o lugar de se ficar, mas para onde voltar.’

Que os filhos sejam preparados para irem-se, com a certeza de ter para onde voltar quando o cansaço, a derrota ou o desânimo inevitáveis lhes machucarem a alma. Ao ver o avião, como num filme de Spielberg, sombrear a Lua, levando-me a filha querida, o salgado das lágrimas se transformou em doçura de conforto com Kalil Gibran: como pai, não dando o mundo nem Lua aos filhos, me senti arqueiro e arco, arremessando a flecha viva em direção ao mistério.

Ora, mesmo sendo avós, temos, sim e ainda, filhos a criar, pois família é uma tribo em construção permanente. Pais envelhecem, filhos crescem, dão-nos netos e isso é a construção, o centro do mundo onde a obra da criação se renova sem nunca completar-se. De guerreiros que foram, pais se tornam pajés. E mães, curandeiras de alma e de corpo. É quando a tribo se fortalece com conselheiros, sábios que conhecem os mistérios da grande arquitetura familiar, com régua, esquadro, compasso e fio de prumo. E com palmatória moral para ensinar o óbvio: se o dever premia, o erro cobra.

Escrevo, pois, de angústias, acho que angústias de pajé, de índio velho. A nossa construção está ruindo, pois feita em areia movediça. É minúsculo o mundo que pais querem dar aos filhos: o dos shoppings. E não há mais crianças e adolescentes desejando a Lua como brinquedo ou como conquista. Sem sonhos, os tetos são baixos e o infinito pode ser comprado em lojas. Sem sonhos, não há necessidade de arqueiros arremessando flechas vivas.

Na construção familiar, temos erguido paredes. Mas, dentro delas, haverá gente de verdade?